Eu passo a acreditar que Kenneth Grant, Cabeça Externa da Ordem assim chamada "O.T.O. Tifoniana", tem mais autoridade do que qualquer um que clame por isto. Na ordem de demonstrar a verdade dessa asserção, devo prover você, o leitor, com uma pequena lição de história, que segue, expondo em uma ordem mais ou menos cronológica. Nossa história começa em 1942, 14 de Março para ser exato, quando Crowley escreveu
para Karl Germer: "Devo apontar você o meu sucessor como O.H.O. mas sob termos especiais. Está completamente claro para mim que uma completa mudança na estrutura da ordem, e em seus métodos é necessária. O Segredo é a base, e você deve selecionar a pessoa exata." (1*) Crowley chamou Kenneth Grant "uma clara doação dos Deuses" e sobre o escrito em seu diário em Feb de 1945: "Valor de Grant: se eu morrer ou f
or para os Estados Unidos, deve ser um homem treinado para tomar conta da O.T.O. Inglesa."
De onde a autoridade de Crowley deriva?
Em Abril de 1912, ele foi patenteado Grão-Mestre (X°). Até 1914 e a eclosão da Guerra, somente duas lojas estavam operativas no Reino Unido: uma por Crowley e a outra encabeçada por G.M. Cowie que, como um L. Ron Hubbard, mais tarde escapou com o tesouro da Ordem. Não havia dúvida, então, que Crowley permaneceu como suprema autoridade sobre a O.T.O. na Inglaterra pelas próximas décadas (embora ele tenha sido expulso da O.T.O.
por Theodor Reuss em 1921). Por volta de 1945, Gerald Gardner, "nosso amado Scire" o líder de muitos bruxos Britânicos, alegadamente foi patenteado "para constituir um campo da Ordo Templi Orientis, no grau de Minerval", cujo documento foi aparentemente assinado por Crowley. (2*) Gardner, contudo, nunca encontrou tempo para dirigir o campo, e é dito que somente isto levou a decisão de Gardner em permitir a Grant trabalhar os três primeiros graus.
Em Julho de 1951, Karl Germer escreveu para Frederic Mellinger, dizendo: "Se Metzger tivesse acesso a todos os trabalhos de A.C. na forma que Grant teve, eu tinha me inclinado a vê-lo [como] um caso paralelo. Todavia – como Grant – parece haver falta de dinheiro." (3*) Em 18 de Janeiro de 1952, Germer escreveu a Grant, "se quisermos obter a O.T.O. devidamente de volta, nós necessitamos de um líder competente, não somente para Inglaterra, mas para o mun
do todo. Deve ser alguém que conheça a coisa por dentro... eu tenho freqüentemente pensado que você poderia ser escolhido para o trabalho."
O próprio Germer recusou a aceitar as obrigações do O.H.O. desde que ele acreditava que a O.T.O. de Reuss tinha mais autoridade do que a O.T.O. de Crowley (Quando o "o fundador espiritual" da ordem, morreu em 1905, Carl Kellner, um próspero industrial Alemão e Maçom, morreu em 1905, Theodor Reuss assumiu a liderança. Sua concessão de autoridade para Crowley foi limitada a encabeçar uma subsidiária da O.T.O. chama
da Mysteria Mystica Maxima.)
Nos anos 50, Grant estabeleceu contato com a ordem Alemã da Fraternitas Saturni. Esses eram Thelemitas que trabalhavam de acordo com princípios estritamente Maçônicos. Grant, em 1955, anunciou em um manifesto sua descoberta de uma "corrente" Sírius/Set, e, em Abril daquele ano, fundou a Loja Nova Ísis em Londres. Na página 6 do documento, ele nomeou Eugen Grosche, um antigo adversário de Germer, como um associado. Isto
enfureceu Germer, que tomou "violenta objeção" a recomendação. (4*)
Grosche exacerbou a situação pela publicação, em sua própria revista Alemã, uma breve versão do manifesto de Grant. Isto irritou Germer, que, em 20 de Julho de 1955, ele redigiu uma "Nota de expulsão" que excomungou Grant, e proibiu Grosche de publicar quaisquer dos escritos de Crowley. Na Inglaterra, um certo Noël Fitzgerald foi apontado como "representante pessoal" em assuntos da O.T.O. para Grã-Bretanha.
(5*)
Durante todo esse tempo, um rival a autoridade de Germer dirigia com muito êxito a "O.T.O." na Suíça: Hermann J. Metzger, que parece ter sido um espinho no ponto de vista de qualquer O.T.O.. Ele tinha uma reputação para espírito litigioso que rivalizava ao de Marcelo Ramos Motta, mas Grant aparentemente conseguiu entender-se com ele. Grant disse-me que durante os anos 50 ele tinha "uma correspondência agradável com Herr
Metzger."(6*)
Um dos dois executores literários de Crowley, John Symonds, escreveu a Gerald Yorke em Setembro de 1969, que ele apoiou totalmente a reivindicação de Grant em ser O.H.O. (Isso não foi provavelmente uma surpresa: os dois homens tinham colaborado na edição e anotação de diversos trabalhos de Crowley, incluindo uma edição da "autohagiografia" e Magick, este último é considerado como obra-mestra de
Crowley.) Motta, em Outubro do mesmo ano, ignorante da carta de expulsão de Germer, expressou disposição a reconhecer Grant como O.H.O.. (7*)
Assim mais recentemente em 1976, os membros de Grant escreveram na revista deles – Sothis que "Karl J. Germer, tendo ele mesmo provado cego para a implicação da carta de Crowley à ele, fracassou em entender e aceitar quando – logo após a morte de Crowley – Grant submeteu seus planos para mudança... continuou a lembrar àqueles que mantém o conceito do velho-æon da O.T.O. (8*) que eles não produziram – nem podem jamais
produzir – a insignificante evidência de uma corrente criativa em quaisquer de suas formas."
Não deveria ser esquecido que a corrente "Califado" (que significa o cabeça da Loja Agape Californiana, embora esse termo em parte alguma é explicado exatamente), outrora foi inteirado os escritos de Grant via os publicadores Canadenses de suas revistas, ou que Michael Bertiaux, líder da Ordo Templi Orientis Antiqua, deixou em conhecimento que "eu sabia que K. Grant era o O.H.O." (9*).
Grant tem o mesmo direito quanto qualquer um em reivindicar a si próprio o O.H.O.. Germer não o tinha expulsado, isso seria simplesmente destituído de possibilidade, e como se diz, ele é o único reclamante pessoalmente expulso por um predecessor. Em um nível de criatividade, Grant, explorando as idéias da F.S., Frater Achad, e M.P. Bertiaux, é definitivamente um dos cabeças espirituais da O.T.O..
Isto seria explicado como um cabeça nacional, ou X° é ambos eleito ou apontado. Sob Reuss existia um juramento, um tipo de ritual da Maçonaria Livre, com senhas, apertos de mãos, e sinais, e mesmo um selo mágico, portando um apontamento de um X°. Uma questão surge: Foi mesmo Grant apontado cabeça, ou X° ou o mais alto renque de um membro em um país automaticamente se tornado X°? Por este tópico, se a expulsão de Grant
por Germer, desligou o primeiro de uma pretensão a ser X°, o misterioso Noël Fitzgerald assumiu aquela direção em algum ponto?
Original design with sigils of New Isis Lodge by
Kenneth Grant (reproduced with permission).
König adiciona: "De fato, existe uma versão ampliada/revisada do sistema da O.T.O. por Crowley no Instituto Warburg em Londres." Nesse ínterim, como fac-símile em König: "How to make your own O.T.O."
Existe razão para acreditar que Gardner falsificou essa Patente, como comparação dos manuscritos expostos de Gardner e de Crowley.
Em uma carta a Martin, datada de 23 de Dezembro de 1989, Grant falou de uma espécie de "por conta das mãos" na qual Crowley passou o governo a ele, em 1945, dando-o um retrato de "Lam" como um selo de autoridade.
Carta a König, datada de 11 de Agosto de 1987.
Tais cartas de apontamento eram o equivalente oculto de um poder de procuração. A inquietação de Germer foi mostrada na adição das palavras "válido até revogar".
Carta a König, datada de 11 de Agosto de 1987.
Algumas suspeitas de um motivo posterior por parte de Motta: Grant tinha ilimitado acesso a uma riqueza de correspondências não publicadas de Crowley e a incunábulos [*] na pessoa de John Symonds, materiais que a O.T.O. do "Califado" foi incapaz de procurar. Motta pode ter desejado efetuar um contrato de uma publicação Americana com Symonds. É difícil para um publicador Americano acionar um na Inglaterra.
Fra. Achad, e, depois, Andahadna (agora Nema) estabeleceu um Æon de Hórus e Ma’at, disse ser uma "dupla corrente." Grant está escrevendo extensivamente sobre isto.
Carta a König.
O "Califa" Willian Breeze sobre a O.T.O. de Kenneth Grant e a relação ao "Califado" : O "califado" da O.T.O. é um mito.Segunda a justa leitura das "cartas do califado" de Crowley à McMurtry apresentará, McMurtry foi o segundo Califa, e Germer o primeiro... Uma irônica verdade é que Grant, até sua expulsão em 1955, era um membro de boa-fé da O.T.O. do "califado" – sob Germer." [em Abrasax IV;
4, Texas 1992, 41]
[*] Nota do Tradutor – Livro impresso nos primeiros anos da arte de imprimir, até 1500.
Apêndice de Março de 2000
Datas Chaves próprias de Kenneth Grant
1904 – Aiwass comunica o Livro da Lei ao Crowley no Cairo.
1914 – Primeira Guerra Mundial.
1915 – Crowley obtém o Grau de Magus; primeiro registro dos Outer Ones de Yuggoth
conforme citado no Wilgus em seu livro ‘The Illuminoids’.
1924 – Crowley clama o Grau de Ipssissimus. Grant nasce.
1926 – Achad recebe a Palavra do Æon (ALLALA – 93). ‘The Call of Cthulhu’ por H.P. Lovecraft.
1939 – Segunda Guerra Mundial. Primeira transmissão de S’lba recebida por Grant.
1943 – Grant ‘recebe’ The Chronicles of Kr[alnia].
1944 – Grant conhece Crowley.
1945 – Explosão Atômica. John W. Parsons conhece L. Ronald Hubbard.
1946 – John Parsons em ‘Babalon Working’ incorporando em forma quase humana do
espírito de Babalon, que motivou Parsons a anunciar a transmissão de um quarto capítulo do Liber AL de Crowley.
Grant iniciou-se dentro da A.ֹ.A.ֹ. (Argentum Astrum, Silver Star, Anuttara Ammaya). O IX° de Grant é confirmado.
1947 – Crowley morre. Início da Era UFO.
1948 – Achad anuncia o Æon de MA–ION (Maat). Grant é reconhecido como IX° por
Karl Germer. Grant trava conhecimento com Austin Osman Spare.
1952 – Spare e Grant fundam o Zos Kia Cultus.
1954 – Inaugurada a Loja Nova Ísis, não se tornando operacional até,
1955 – Grant assume o O.H.O. depois da então chamada ‘expulsão’ por Germer.
1962 – Loja Nova Ísis concluída e reabsorvida dentro da O.T.O. Germer morre.
1969 – Publicação do ‘Confessions’ de Crowley, co-editado com John Symonds. Início
do renascer mundial Thelêmico.
1972 – Primeiro Volume dos livros publicados de Grant.
1974 – Liber Pennæ Prænumbra recebido por Soror Nema.
A O.T.O. TIFONIANA funciona como uma rede cósmica que não opera através de lojas fundadas no plano terrestre, porque seus membros não estão — em um sentido mágicko — centrados sobre a Terra. Suas zonas de atividade oculta estão localizadas nos espaços os quais incluem e transcendem simultaneamente níveis astrais de consciência. A O.T.O. Tifoniana não é, portanto, uma incorporação num sentido
mundano — esta é controlada por contatos dos planos interiores focados hoje através de um punhado de correntes individuais canalizadas fora dos círculos do tempo e espaço. Referente a Thelema a O.T.O. Tifoniana é considerada ser a Máquina, enquanto a A.·. A.·. é a Operadora.
Não existe comparação com outras versões da O.T.O., essencialmente porque não existe rituais ou cerimônias de iniciação em qualquer estrutura de grau. As bases de iniciação é a assimilação do direto trabalho mágico e místico. Isto se aplica que toda iniciação é em efeito auto-iniciação. Existe uma pequena importância de
determinar um trabalho de grau na O.T.O. Tifoniana. Contudo, a ênfase está sobre o mapeamento do iniciado em seu próprio método. Existe é claro a experiência de outros a puxá-lo.
Leia sobre Plano 93 do Espaço Exterior
Isto é um esboço do Alemão "Das OTO-Phaenomen" (1994) e o Inglês "O.T.O. Rituals and Sexmagick" (1999)
Michael Staley, 2003: "Não existe 'Typhonian O.T.O.' Brasileira; nem nada semelhante a isto. Ninguãm está autorizado a representá-la em nosso nome, ninguãm tem nossa benção. Todas e quaisquer alegações são fraudulentas."
Michael Staley, 2003: "There is no Brazilian 'Typhonian O.T.O.'; nor is there likely to be. No-one is authorised to act on our behalf, no-one has our blessing. All such claims are fraudulent."